Animais na Ilha do Mel:

Os Golfinhos:

Botos, toninhas, delfins ou golfinhos.

Independentemente do nome popular, todos são unânimes: os golfinhos são os animais mais graciosos do mar.

Além de muito sociáveis, nadando muitas vezes ao lado de banhistas, são admirados, também, por suas inúmeras acrobacias e piruetas.

Estima-se que existam cerca de 25 espécies diferentes espalhadas pela costa brasileira, inclusive na região da Ilha do Mel.

Estes encantadores animais, pertencem ao grupo das baleias, os mamíferos cetáceos, cuja respiração se dá por um orifício (espiráculo) bem no alto da cabeça, ligado diretamente ao pulmão.

O mesmo espiráculo e a boca são usados para emitir sons, captados apenas pelo golfinho que estiver de frente ao emissor.

Os pesquisadores suspeitam que o balé acrobático, apesar de parecer brincadeira, seria uma complementação na comunicação do grupo.

Além de emitir sons para se comunicar – estalos, assobios e cliques – os cetáceos usam-nos para ecolocação: os sons refletem em objetos e retornam como eco, orientando a rota.

Tem também, a capacidade de detectar o campo magnético da Terra, deduzindo a direção Norte-Sul, para migrações.

Os encalhes em massa, não são suicídios coletivos.

Resultam de falhas no sistema de eco, que geram erros fatais de navegação.

Spyro Gyro, Plâncton, Ardentia ou Águas Brilhantes:

Microorganismos invisíveis que sustentam toda a cadeia alimentar das espécies que habitam os mares, o plâncton se divide em dois grupos.

Aos organismos vegetais dá-se o nome de fitoplâncton.

São mais de dez mil espécies de algas unicelulares que se agrupam em feixes ou cadeias, multiplicam-se e morrem segundo as estações do ano.

Essas plantas flutuam na camada mais superficial do mar, pois necessitam da luz solar para fazer a fotossíntese de compostos orgânicos.

Grande parte do fitoplâncton é composto pelas diatomáceas (algas unicelulares) que são as grandes responsáveis pela produção de oxigênio do planeta.

O zooplâncton, o plâncton animal, é formado por milhares de milhões de microorganismos, como larvas e peixes microscópicos.

Esses bichinhos se alimentam do fitoplâncton e o transformam em proteínas que vão servir de alimento para os animais superiores na cadeia alimentar.

Nas noites da Ilha, principalmente nas mais escuras, os Spyro Gyros dão um espetáculo à parte: eles brilham na água e na areia, como se liberassem uma fosforescência de neon, ao contato.

São células luminosas, os fotóforos.

A luciferina, proteína que também existe nos vaga-lumes, reage com o oxigênio e produz luz.

 Um mergulho noturno, além de deixar os corpos como se estivessem purpurinados, proporciona um visual submarino inesquecível.

"Spiro Giro é Spyro Gyro..." (Jorge Benjor)